Friday, April 18, 2008

Quarteto Carioca de Violões em Niterói

Quarteto Carioca de Violões

Nicolas de Souza Barros e Marco Lima e Vinicius Freitas Perez:

violões de oito cordas / Felipe Rodrigues: violão de 6 cordas


Programa em homenagem aos 80 anos de Edino Krieger e Nicanor Teixeira


Obras de Krieger, Roberto Gnattali, Teixeira, Guerra-Peixe e Piazzolla.

Sábado dia 19 de abril às 15h
Local: Museu Antonio Parreiras
Rua Tiradentes, 47 - São Domingos


PROGRAMA

Roberto Gnattali (1948) - Valsa a ti

- Baião


Nicanor Teixeira (1928) - João Benta no Forró


Edino Krieger (1928) - Quatro Danças Concertantes

(1956 – arranjo de N. S. Barros)

I. Dança Concertante

II. Ronda Breve

III. Homenagem a Bartok

IV. Marcha-Rancho


Edino Krieger - Sonata para piano a quatro mãos

(1953 - arranjo de N. S. Barros)


Astor Piazzolla - La Muerte del Angel


Nicanor Teixeira (1928) - Procissão

- Mariquinha Duas-Covas (Batuque)


C. Guerra-Peixe (1914-1993) - Mourão (arr. do QCV)


RELEASE

Fundado em 1986 por Nicolas de Souza Barros, naquela década o Quarteto Carioca de Violões contou com a participação de alguns dos mais importantes violonistas cariocas, tais como Maria Haro (UNIRIO), Bartholomeu Wiese (UFRJ), Carlos Alberto de Carvalho, Luiz Carlos Barbieri e Fred Schneiter. Recriado no final de 2005, o conjunto está baseado na experiência de Souza Barros e no talento dos três jovens violonistas - Marco Lima, Felipe Rodrigues e Vinicius Perez - que juntos já conquistaram dezenas de prêmios em certames nacionais. Com repertórios refinados e diversificados, que incluem desde obras do Barroco até os séculos XIX e XX, o quarteto encanta pela sonoridade rica e pelo esmerado trabalho camerístico que explora todo o potencial expressivo do violão. O quarteto já ocupa lugar de destaque no meio violonístico carioca, e suas apresentações vêm recebendo excelente retorno do público. Um diferencial do conjunto está no seu aproveitamento de três violões de oito cordas, com a mais aguda afinada em lá 3 e a mais grave em lá 0. Isso aumenta expressivamente o registro e os recursos tímbricos proporcionados pelo violão tradicional de seis cordas.


O Quarteto Carioca de Violões já se apresentou, entre outros, na Série Tim (Juiz de Fora), no XII Rio Cello Encounter, os Sábados Clássicos, o Dia da Música Clássica do Rio de Janeiro (Parque do Flamengo) e no XII Festival de Violão Dilermando Reis (Guaratinguetá-SP – 2007). Inicia a gravação de um CD com obras de Edino Krieger, Francisco Mignone, Guerra-Peixe, Nicanor Teixeira, Arthur Verocai e Roberto Gnattalli.


SOBRE O REPERTÓRIO:

As obras originais para a formação de quarteto de violões:


Edino Krieger (1928): originalmente destinado para orquestra de cordas, as Quatro Danças Concertantes foram primeiro adaptados para uma formação violonística na década de 1980: a Orquestra Brasileira de Violões, coordenada por Turíbio Santos. A versão atual foi arranjada por N. S. Barros. A Sonata para piano a quatro mãos foi a primeira obra escrita por Krieger após sua fase serial (dodecafônica), e foi igualmente arranjada por N. S. Barros.


Francisco Mignone (1897-1986): a pedido de Turíbio Santos, arranjou em 1984 o Maracatu do Chico-Rei para a Orquestra Brasileira de Violões.


Nicanor Teixeira (1928): nascido no sertão baiano, veio radicar-se no Rio ainda jovem, tornando-se um dos importantes compositores-violonistas do nosso país. Na sua obra ouvimos elementos das danças e dos lamentos nordestinos, da malandragem do choro carioca, da nobreza barroca de J.S.Bach e S.L. Weiss e da dolência e o virtuosismo de Augustin Barrios.


Roberto Gnattali (1948): a pedido de Turíbio Santos, compôs em 1984 as obras Valsa a Ti é Baião para a Orquestra Brasileira de Violões. Originalmente em cinco partes, estas obras foram adaptadas por N. S. Barros.


C. Guerra-Peixe (1914-1993): Esta obra foi adaptada de um arranjo para orquestra de cordas de Ernst Mahle.

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